Dentro do processo de qualificação de seu vinhedo e de sua produção agrícola, a Vinícola Villa Santa Maria tem obtido interessantes resultados com o mix forrageiro que adotou recentemente entre as videiras. A cobertura vegetal é não só uma estratégia de manejo para preservação do solo e proteção da lavoura, com impacto ambiental extremamente positivo, como também serve a um propósito interessante: atrair as abelhas. Com o florescimento, o mix fornece néctar e pólen para os insetos polinizadores, criando um virtuoso ciclo de adubação verde e propiciando uma maior capacidade de obtenção de mel, já que a vinícola tem entre seus produtos o hidromel, a bebida dos vikings. Com a produção em maior escala do mel silvestre, a Villa Santa Maria capacita sua produção a dar conta da demanda, cada vez mais alta. “O hidromel caiu no gosto de nossos clientes. Estamos nos preparando para triplicar a produção em 2021”, observa Guto Carbonari, responsável pelo Setor de Vinhos e Agronomia da vinícola.
O hidromel, para resumir, é uma espécie de vinho do mel, obtido pelo processo de fermentação. A bebida tem ganhado espaço no mercado, entrando no rol dos drinques destilados artesanais. Recentemente, a prestigiada editoria Paladar. do jornal O Estado de S. Paulo, dedicou amplo espaço para contar a evolução destas bebidas não convencionais, citando entre elas a experiência do hidromel Brandina, produzido pela Vinícola Villa Santa Maria. Para Guto Carbonari, a experiência produtiva em São Bento do Sapucaí (SP), nas imediações da Pedra do Baú, na Serra da Mantiqueira, tem sido extraordinária.
“Temos uma grande preocupação com a qualidade da produção. Usamos rigor técnico em todas as etapas. O mix forrageiro, por exemplo, ajuda também na proteção de nossos vinhedos, além de gerar massa orgânica, fixar nitrogênio e amaciar o solo”, explica Marco Antonio Carbonari, empresário e proprietário da vinícola. O mix é composto por nabo forrageiro, crotalária e trigo mourisco. Marco lembra que a produção na propriedade respeita normas ambientais e busca caminhos para uma agricultura mais sustentável. “Ver o trabalho forte das abelhas nos enche de satisfação”, finaliza Guto Carbonari.

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